Com a chegada do novo coronavírus, as projeções para a economia, que já não estavam indo tão bem quanto o mercado esperava, despencaram ainda mais.
Os economistas do mercado financeiro tiveram que refazer suas contas para tentar prever o que irá acontecer com a economia brasileira no cenário de pandemia, isso desde que o Brasil registrou sua primeira morte devido à covid-19.
Já no primeiro mês, a rotina da população teve que mudar drasticamente devido às medidas para conter o avanço do vírus.
E para entender um pouco mais qual o impacto do coronavírus no mercado, basta acompanhar este post até o final.
Vamos lá?
Para facilitar a sua leitura, o artigo foi dividido da seguinte forma:
- PIB do Brasil deve sofrer contração de 0,7% em 2020 segundo a agência S&P Global Ratings;
- Perspectiva de nota de crédito do País muda de positiva para estável;
- Previsão do PIB para 2021;
- Entenda o que uma grande crise pode influenciar no consumo online;
- Conclusão.
PIB do Brasil deve sofrer contração de 0,7% em 2020 segundo a agência S&P Global Ratings
Com risco de baixa devido aos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus, e devido ao avanço da doença, a agência S&P Global Ratings prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve sofrer contração de 0,7% em 2020.
“O crescimento econômico do Brasil em 2020 será gravemente afetado pelo impacto da covid-19 local e globalmente”, diz a agência de classificação de risco, em nota.
Perspectiva de nota de crédito do País muda de positiva para estável
A S&P reafirmou também o rating do Brasil em BB, ainda nesta segunda, mas alterou a perspectiva da nota de crédito do País de positiva para estável.
Segundo a própria agência, os efeitos das medidas de contenção da pandemia no País levarão a uma menor confiança dos investidores e a uma volatilidade no mercado financeiro, provocada por restrições do consumo e do investimento.
“Além disso, as exportações cairão, pois cerca de dois terços são destinados à China e aos mercados dos EUA”, afirma a S&P.
Previsão do PIB para 2021
Apesar de todos os pontos negativos, a agência de classificação de risco projeta, para o próximo ano, um avanço de 2,9% do PIB do Brasil.
Segundo afirma a agência: “Até o momento, avaliamos o choque como temporário e sem consequências negativas a longo prazo para a economia brasileira”.
A agência ainda espera que a inflação no Brasil fique ao redor de 4% entre 2020 e 2023, em linha com a meta.
Entenda o que uma grande crise pode influenciar no consumo online
Devido ao isolamento social e aos cuidados para se evitar novas contaminações, as empresas têm agora uma grande oportunidade de fortalecer o desenvolvimento de compras online no Brasil.
As compras online, hoje, não passam de 5%, ou seja, 1,5% a menos que a média mundial que é de 6,5%, variando de categoria por categoria.
Neste caso, as empresas, para se diferenciar, poderão trabalhar em alguns diferenciais como:
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- Segmentação;
- Marketing de relacionamento;
- Mobilidade;
- Tempo de carregamento;
- Otimização de buscas;
- Comunicação visual.
Além disso, as empresas precisarão ter um entendimento maior das necessidades de compra do cliente nesse momento.
Tudo isso é essencial e fará uma grande diferença para aumentar a participação do e-commerce brasileiro.
Neste caso, as empresas que entenderem como o cliente realmente se comporta em meio ao caos e traduzir isso em uma boa experiência de compra, fidelizará esse cliente no pós-crise.
As categorias que ontem tiveram uma menor conversão de compra, passam hoje a ser a maior fonte de busca do cliente.
Como exemplos, temos os setores de alimentos, higiene, cuidados pessoais e pet shop que sempre foram padrões de consumo no varejo físico.
Porém, hoje eles têm grande chance de também crescer na participação no mundo digital.
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Conclusão
E aí? O que achou do artigo?
Neste artigo você pode perceber um pouco do impacto do coronavírus no Brasil, principalmente no mundo digital.
E sim, estamos em uma crise, e crises geram mudanças.
Tanto mudanças de vida, de padrões, da forma de se comunicar, como também da forma como vendemos.
Neste caso, em tempos de mudança não basta apenas pensar fora da caixa.
É preciso também pensar fora da caixa, sabendo como caber nessa mesma caixa, seguindo todos os rastros do consumidor.
Portanto, é preciso focar cada vez mais no cliente, entendendo como o cliente procura, age, espera e gasta pela internet.
Dessa forma, conhecendo esses insights, novas demandas aparecerão e um novo consumo se firmará no varejo online.
Saiba que a nova era do mercado online começa agora.
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Por isso, prepare-se!
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Até a próxima!
Fontes
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52126634
https://www.seudinheiro.com/2020/economia/pib-do-brasil-deve-cair-07-em-2020-por-coronavirus-diz-sp/
https://www.ecommercebrasil.com.br/especial-covid-19/